The Voice

A revista Variety escolheu Miley Cyrus para estampar a capa da edição que fala sobre o poder das mulheres. A artista conversou com a revista sobre sexualidade, fama, política e, claro, sobre como é ser a jurada de The Voice.

“Eu choro o tempo todo”, disse, sobre ter que se despedir de participantes do seu time a cada fase da competição, que atualmente está nas Batalhas. A cantora e atriz de 23 anos revelou ainda que seus figurinos coloridos e extravagantes têm um propósito altruísta: “Acho que faz os candidatos se sentirem mais seguros. Quando eu me viro, eles riem e ficam alegres”, disse.

Miley comentou também sobre sua imagem de celebridade e como seu comportamento mudou com o tempo: “As pessoas me viam como selvagem. Pensam que eu estou festejando com rappers. Mas isso foi no começo. Tudo o que eu faço é estar obcecada por yoga, adoro caminhar e estou sempre lendo. Minha vida é muito positiva”, contou.

A apresentação de Miley no Video Music Awards, em 2013, entrou para a história da premiação da MTV norte-americana mas foi, acima de tudo, decisiva na carreira de cantora. Desde que sua performance provocativa ganhou uma imensa repercussão no mundo pop (aos olhos de Miley, sem motivo, já que para ela “aquilo foi uma piada”), a cantora começou a trilhar o caminho da fama de modo diferente. “Percebi que era estúpido ser uma pop star em um mundo com pessoas morando na rua e passando fome", disse.

Agora ela tem focado na sua fundação Happy Hippie, que se dedica a apoiar a comunidade LGBTQ e jovens que moram na rua.

Atualmente noiva do ator australiano Liam Hemsworth, Miley falou abertamente sobre sua sexualidade. “Minha vida inteira, eu não entendi meu próprio gênero e minha própria sexualidade. Eu sempre odiei a palavra “bissexual”, porque isso me coloca dentro de uma caixa. Minha primeira relação foi com uma menina. Eu cresci numa família sulista extremamente religiosa. O universo sempre me deu o poder de saber que eu ficaria bem. Mesmo naquele tempo, quando meus pais não entendiam, sempre senti que um dia me entenderiam”.

Sobre não se sentir nem heterossexual nem gay, ela disse:“As pessoas podem não me ver tão neutra quanto eu me sinto. Mas eu me sinto muito neutra”. “É porque não sou nenhum dos dois”. Para Miley, a letra “P” de “pansexual”, deveria ser incluída na sigla LGBTQ (a letra “Q” já é uma variante que se refere àqueles que se identificam como queer ou que questionam a sua identidade sexual).

Miley prova que tem crescido de verdade com afirmações cheias de segurança e singularidade: “Na minha lápide, eu não quero a letra de “Wrecking Ball”. Quero que seja algo melhor. Sou a única estrela da Disney que se declarou a favor de lésbicas e gays, antes de ser ‘okay’ falar isso”, disparou.

Fato é que, com suas intenções solidárias e sua personalidade que dá o que falar, a nova jurada atraiu muitos talentos nas Blind Auditions e conseguiu montar um time de dar inveja agora na fase de Batalhas. Além de tudo, a jurada novata afirma, categoricamente, que vai ganhar a competição. Alguém aposta no contrário?

Não perca a nova e emocionante fase de Batalhas de #TheVoiceNoSony. Os episódios inéditos vão ao ar apenas um dia após a transmissão nos Estados Unidos, sempre às Terças e Quartas, às 21h, no Canal Sony.

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